Função das coisas no trânsito de Belém

Seta - Usada quando você não está na faixa de conversão, mas quer virar a qualquer custo (seja para a direita ou esquerda).

Pisca-alerta – Usado sempre que você tem preguiça de estacionar no acostamento e prefere esperar a tua mãe subir e conversar com amiga dela, no prédio de 20 andares. Também pode ser usado quando você reencontra aquele amigo de anos dirigindo ao seu lado...

Faixa – É aquela pintura bonita que o Duciomar mandou fazer igual lá na “Nova Duque”. Serve para deixar Belém com cara de cidade civilizada. Lembre-se: a da esquerda é para ir devagar, hein!!!

Cruzamento – É aquela pintura marajoara “cafona” que restou no chão, feita em algumas esquinas ainda na época do Edmilson.

Faixa de pedestre – Existe para as crianças não entrarem em crise com o que aprendem na escola: “Crianças, sempre atravessar na faixa!”.

Farol no amarelo – Sinal de que você deve acelerar e xingar o cara que insiste em parar “só porque saiu do verde” (que coisa, né!!)

Farol no vermelho – Sinal de que tu tens de 5 a 10 segundos para chegar até a outra esquina.

Placa de parada de ônibus – Indicativo de que você pode estacionar seu carro ali à vontade. Afinal, ônibus tem que parar no meio da rua: (1) para causar mais emoção para o usuário do serviço; (2) porque o carro de trás tem que aprender a andar na velocidade e parar na freqüência do ônibus.

Passarela de pedestre – Serve para medir a boa forma dos moradores dos arredores. Quem é bom, pula a barreira de contenção e escapole vivo!

Metrópole – É a sensação que nós, que moramos em Belém, temos sempre ficamos parados em engarrafamentos, tudo porque o trânsito da Cidade das Mangueiras insiste em ter regras próprias.