sexta-feira, 17 de maio de 2013

O poder destrutivo da depressão

"A depressão cega e não deixa que a pessoa enxergue que ela é querida, admirada, respeitada e amada." (Ney Messias Jr)


É impressionante a força destrutiva dessa doença. É pior que um câncer. Ela pode levar qualquer um de nós de uma hora pra outra, num estalo, como fez hoje com o colega Rodrigo Cardozo, em Belém.
A angústia que toma conta de um depressivo em crise é horrorosa. É indescritível. Nunca tive vontade de atentar contra a minha própria vida, mas se a dor que eu já senti foi insuportável e me dá calafrio só de lembrar
, posso mensurar o desespero de um depressivo que chega ao extremo do suicídio...

Precisamos nos cuidar, amigos. Mais do que do corpo. Cuidar da mente, da alma. 
Se você já sofreu, sofre ou convive com alguém com depressão, não negligencie essa doença. 
Pode ser irreversível!
Toda ajuda é necessária e bem-vinda. Terapia, remédio e oração. Muita oração.

Liberte a alma


Porque orgulho só serve mesmo pra entulhar o coração de quem o sente.
Livremo-nos e sejamos mais felizes!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Como eu imagino os pais...

No decorrer da minha vida adulta, eu passei a perceber o quanto um pai faz falta na vida de uma pessoa.
Deve ser muito legal ter um.
Eu tive! Ele foi casado com a minha mãe. Nasci da primeira relação sexual deles, ainda na lua-de-mel, que foi em Vigia (!). 
Mas não tenho boas lembranças, sabe?
Enfim... 
Dizem que ele era carinhoso e muito apaixonado por mim e meus irmãos. Deveria ser. As pessoas falam, né?
Quando a minha mãe se separou dele, num ato de muita coragem pra romper com aquela violência que sofria, eu tinha 5 anos. Ele morreu 3 anos depois, por causa de um câncer no estômago.
Não tive padrastos. Minha mãe até teve namorados, mas nunca tive vínculo afetivo com nenhum.
A coisa mais próxima que tive de um pai foi meu primeiro marido. Apesar de ser apenar 3 anos mais velho que eu, Saulo era tão ajuizado e tão pé no chão que tinha rompantes paternos pra cima de mim. Confesso que adorava. Mas ele já não é mais meu marido há quase 8 anos!
De lá pra cá, tive um pai postiço enquanto eu morava em São Paulo. Nos adotamos. Eu queria um pai, ele queria uma filha. E tínhamos tanto em comum... André Costa Nunes, pessoa da melhor qualidade!
Mas a distância geográfica também distanciou nossa relação.
Nossa, e nos últimos tempos tenho sentido muita falta disso que não tive. Um PAI...
Aí, tento buscar aqui e ali e nada me completa. E eu me decepciono, me machuco.
No fundo, bem lá no fundo, eu só queria um colo bem confiável pra deitar a cabeça, chorar as tristezas, buscar certezas e receber cafuné. Alguém que me dissesse com a grave voz masculina "Eu vou te proteger".
É assim que eu imagino que os pais fazem... =)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Mais um passo na conquista de direitos: CNJ determina que cartórios terão de reconhecer união de pessoas do mesmo sexo


Os cartórios estão proibidos de recusar o reconhecimento de união de pessoas do mesmo sexo. O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, por maioria, proposta de resolução apresentada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, que veda aos responsáveis pelos cartórios recusar a "habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo".

A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (14/5), durante a 169ª Sessão do Conselho. O CNJ se baseou no julgamento do STF que considerou inconstitucional a distinção do tratamento legal às uniões estáveis homoafetivas. Também levou em conta decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que julgou não haver obstáculos legais à celebração entre pessoas do mesmo sexo.

O ministro Joaquim Barbosa classificou de "compreensões injustificáveis" a recusa de Cartórios de Registro Civil em converter uniões em casamento civil ou expedir habilitações para essas uniões. "O STF afirmou que a expressão da sexualidade e do afeto homossexual não pode servir de fundamento a um tratamento discriminatório, que não encontra suporte no texto da Constituição Federal de 1988. O passo já dado pelo STF não pode ser desconsiderado por este Conselho Nacional de Justiça", afirmou.

Após o debate no plenário, o texto da proposta foi modificado para determinar que todo descumprimento da resolução seja comunicado imediatamente ao juiz corregedor responsável pelos cartórios no respectivo Tribunal de Justiça.

Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias


Ah, essa era uma notícia que eu adoraria escrever para o Brasil. Invejinha do querido Manu.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

domingo, 5 de maio de 2013

Sobre o Espiritismo

Pelo empresário paraense Valber Braga Monteiro:

O Espiritismo, mais bem entendido hoje, acrescenta, para os incrédulos a evidência à teoria; prova o futuro com fatos patentes; diz em termos claros e sem equívoco o que o Cristo disse em parábolas; explica as verdades desconhecidas ou falsamente interpretadas; revela a existência do mundo invisível ou dos Espíritos, e inicia o homem nos mistérios da vida futura; vem combater o materialismo, que é uma revolta contra o poder de Deus; vem enfim estabelecer entre os homens o reino da caridade e da solidariedade anunciado pelo Cristo. Moisés lavrou, o Cristo semeou, o Espiritismo vem colher.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pra ti


Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo de você
Você tem medo de querer...


*Adriana Calcanhoto

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Pra nós, trabalhadoras!

Acordar, cuidar das crianças, levar para escola, verificar o que está faltando em casa. Ser amiga, companheira, bela e além de tudo, trabalhadora, igual a todos os homens do mercado. Às vezes, nem igual. Muito mais que os homens. Afinal, ainda é preciso mostrar que o cargo, a confiança e o espaço conquistados são fruto da sua capacidade e não, de suas beleza ou das possíveis aptidões sexuais que a moça possa despertar nas fantasias dos outros e/ou na língua maledicente e ainda machista da sociedade. 

Trabalhamos, quase sempre, sorridentes, com aquela leveza que a natureza deu ao nosso gênero. E quando precisamos ser firmes, logo vem as taxativas da galera: "como ela é brava!". É como se firmeza e feminilidade não pudessem andar juntas. E, surpreendentemente, as outras mulheres são as primeiras criar esses estigmas - Porque a natureza também nos deu, entre tantas virtudes, o defeito da competição umas com as outras.

Lembro até a hoje do meu primeiro "trabalho". Eu tinha 12 anos e levava uma vizinha de 7 anos pra escola, que ficava quase um quilômetro de casa. Minha mãe deixou porque não atravessava rua e a caminhada era toda por dentro do conjunto habitacional ao lado do nosso (Geraldo Palmeira), em Ananindeua. Eu ganhava o equivalente a R$ 5,00 por semana e ficava muito feliz!

Aprendi muito cedo a me virar e dar valor ao trabalho. Minha mãe, que sempre trabalhou incansavelmente para dar conta dos três filhos sozinha, reforçava diariamente a informação de que trabalho bom mesmo só com estudo. E assim crescemos os três...

Hoje, tenho muito orgulho de por meio do meu trabalho ter conquistado tudo o que conquistei. Para alguns pode ser pouco, mas eu sei quanto suor e sacrifício tem embutido em cada bem - tanto os materiais quanto os imateriais. Coleciono, sobretudo, pessoas. Gente que me respeita, me recomenda, me convida para novos trabalhos, me admira, acredita na minha capacidade e que, em muitos casos, virou amiga pra vida toda. 

Neste Dia Internacional do Trabalhador, queria prestar minha homenagem especial à nós, mulheres, que suamos a camisa 6, 8, 10, 12 horas por dia trabalhando e ainda cuidamos de casa, filhos, enfrentamos preconceitos, nos impomos diante de assédios e, muitas vezes, ainda temos que nos defender de quem deveria ser o maior parceiro. 

Viva nós, mulheres trabalhadoras! 

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Agora me deem licença que quero relembrar parte da minha história como trabalhadora!
=D

Vigia (PA) - Repórter da TV Cultura - 2000.

Santarém (PA) - Dirigindo a gravação do programa de TV Revista Pará - 2007.
Guarulhos (SP) - Bastidores do comício do Lula - 2006.

Palmas (TO) - Gravando programa de TV do candidato do PV, na Arena Jovem 43 - 2012.


Brasília (DF) - Entrevistando o desembargador federal do TRF1 Tourinho Neto para o CNJ - 2012

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PS: E pra você, que acha que "paga as minhas contas pra eu viver curtindo a vida", não, gato! Você ajuda a pagar as despesas da sua filha e o dinheiro nem pra isso dá"!